Dia dos Pais
Autor - Amélia de Fátima Aversa Araújo - em
14 de agosto de 2022
- Atualizado às 17:32
Dois verbos existem, dizia meu pai, que somente podem ser empregados em relação a Deus: criar e adorar. Todos os demais aplicam-se à humanidade.
Assim, um pai erra, acerta, aprende, ensina, abandona e acolhe. Lembra, esquece, provê, necessita. Teme, adoece, luta. Chora, ri, ora. Abraça, consola. Perdoa. Acredita. Espera.
E, principalmente, no processo mais instigante do “tornar-se humano”, um pai ama.
O amor de um pai por seu filho pertence à categoria dos planos invisíveis, muitas vezes incompreensíveis, mas que aquece a alma mais bruta.
Que seja afável e feliz o Dia dos Pais.
Ilustração: “O Retorno do Filho Pródigo”, c. 1668, Rembrandt, Museu Hermitage, São Petersburgo.